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O castigo pela avareza

O castigo pela avareza

Sabado:20/11/10




            Jinasa Lumpur, um camponês indiano, tinha um tesouro em sua casa. Possuia três quilos de ouro, um quilo de joias diversas, e nada menos que vinte e cinco quilos de ópio. Tinha medo de ser roubado e, também, não queria ser investigado pela Polícia de Narcóticos. Portanto, elaborou uma maneira de guardar o seu tesouro. Para tomar conta do seu tesouro, colocou em sua casa uma cobra. Melhor que um cão bravo, e mais barato que um guarda armado, os colmilhos dessa cobra mantinham à distância qualquer que se atrevia a roubar o seu tesouro

        Jinasia Lumpur começou a gostar tanto da sua cobra, guardiã do seu tesouro, que lhe proporcionou abundante comida: as rãs mais gordas, os coelhos mais saborosos e o leite mais rico. Mas, caro amigo, isto foi a sua perdição. O homem esqueceu-se que, tal como acontece com o ser humano, a serpente, se come muito, entra num sono profundo. A cobra comeu, bebeu e dormiu. Dormiu durante uma semana inteira. E, enquanto a guardiã do tesouro de Jinasia Lumpur dormia, chegou a Polícia de Narcóticos, e descobriu o ouro, as joias e, também, os vinte e cinco quilos de ópio. A defesa de Lumpur tinha falhado, e ele perdeu tudo, incluindo a sua cobra .......
        Amigo, nós, os homens, sempre andamos elaborando defesas. E não são apenas defesas físicas, para proteger a casa, o automóvel ou o dinheiro. Elaboramos, também, defesas morais. Tememos o ataque, a crítica, qualquer investigação das nossas acções, do nosso procedimento. Vivemos no temor constante de perder o nosso "tesouro escondido", essa parte da nossa vida privada que, uma vez descoberta, arruinará o nosso prestígio